Manuel Luís Osório
Nacido en Rio Grande do Sul en 1808, había peleado en la Guerra Cisplatina como un joven oficial y había escalado en rangos durante la Rebelión de los Farrapos.
En 1852 comandó la unidad de lanceros gaúchos que, bajo intenso fuego, capturó una batería de cinco cañones en Caseros.
Ya en la campaña de la Triple Alianza, participó en el sitio de Uruguayana, y quedó al mando de las fuerzas brasileñas para el inicio de la Campaña de Humaitá, es decir, de la invasión de territorio paraguayo. Se destacó por su audacia, participando personalmente en los ataques de infantería a la par de sus soldados, lo que lo hizo especialmente respetado por todos los participantes de la Guerra del Paraguay, tanto aliados como enemigos.
Tuvo un papel crucial en la Batalla de Tuyutí, debiéndosele a la velocidad de su reacción al ataque enemigo esa victoria. Esa participación le valió el título de Barón de Herval.
Fue el responsable de la planificación de las operaciones contra la Fortaleza de Humaitá. También secundó a Caxias en la Campaña del Piquisiry, luchando al frente de las fuerzas brasileñas en las batallas de Itororó y Avay. Su audacia le valió ser gravemente herido en esta última batalla.
Enviado a recuperarse de sus heridas a Pelotas, en Río Grande, regresó brevemente al Paraguay a principios de 1869, como segundo de Gastón María de Orleáns, el nuevo comandante en jefe. Tomó parte de la Batalla de Piribebuy.
Aunque entrado en años para el tiempo en que el conflicto con el Paraguay comenzó, Osório todavía mantenía su reputación de eficiencia y coraje. Richard Burton, él también un fanático del mismo estilo, remarcó hacia el final de la guerra que el general era "valiente hasta la temeridad; caballo tras caballo caían muertos ante él y los soldados declaran que mantenía perfecta compostura, y que después de las batallas se sacudía las balas de su poncho"
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Manuel Luís Osório
Born in Rio Grande do Sul in 1808, he had fought in the Cisplatina War as a young officer and had risen through the ranks during the Farrapos Rebellion.
In 1852 he commanded the gaucho spear unit that, under intense fire, captured a battery of five guns in Caseros.
Already in the Triple Alliance campaign, he participated in the siege of Uruguayana, and was in command of the Brazilian forces for the start of the Humaitá Campaign, that is, the invasion of Paraguayan territory. He stood out for his audacity, personally participating in infantry attacks alongside his soldiers, which made him especially respected by all participants in the Paraguayan War, both allies and enemies.
He had a crucial role in the Battle of Tuyutí, due to the speed of its reaction to the enemy attack that victory. That participation earned him the title of Baron de Herval.
He was responsible for planning the operations against the Humaitá Fortress. He also supported Caxias in the Piquisiry Campaign, fighting at the head of the Brazilian forces in the battles of Itororó and Avay. His audacity earned him seriously wounded in this last battle.
Sent to recover from his injuries in Pelotas, in Rio Grande, he returned briefly to Paraguay in early 1869, as second to Gaston d'Orléans, the new commander-in-chief. He took part in the Battle of Piribebuy.
Although elderly by the time the conflict with Paraguay began, Osório still maintained his reputation for efficiency and courage. Richard Burton, himself a fanatic of the same style, remarked towards the end of the war that the general was "brave to the point of recklessness; horse after horse fell dead before him and the soldiers declared that he maintained perfect composure, and that after the battles he shook the bullets out of his poncho".
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Manuel Luís Osório
Nascido no Rio Grande do Sul em 1808, lutou na Guerra da Cisplatina ainda jovem oficial e subiu na hierarquia durante a Rebelião Farrapos.
Em 1852 comandou a unidade gaúcha de lança que, sob intenso fogo, capturou uma bateria de cinco canhões em Caseros.
Já na campanha da Tríplice Aliança, participou do cerco do Uruguai, e comandou as forças brasileiras para o início da Campanha Humaitá, ou seja, a invasão do território paraguaio. Destacou-se pela ousadia, participando pessoalmente de ataques de infantaria ao lado de seus soldados, o que o tornou especialmente respeitado por todos os participantes da Guerra do Paraguai, tanto aliados quanto inimigos.
Ele desempenhou um papel crucial na Batalha de Tuyutí, devido à velocidade de sua reação ao ataque inimigo a essa vitória. Essa participação rendeu-lhe o título de Barão de Herval.
Ele foi o responsável pelo planejamento das operações contra a Fortaleza Humaitá. Também apoiou Caxias na Campanha do Piquisiry, lutando à frente das forças brasileiras nas batalhas de Itororó e Avay. Sua audácia o rendeu gravemente ferido nesta última batalha.
Enviado para se recuperar dos ferimentos em Pelotas, no Rio Grande, ele retornou brevemente ao Paraguai no início de 1869, como vice-comandante para Gastão de Orléans, o novo comandante-em-chefe. Ele participou da Batalha de Piribebuy.
Embora já idoso na época em que começou o conflito com o Paraguai, Osório ainda mantinha sua reputação de eficiência e coragem. Richard Burton, ele próprio um fanático do mesmo estilo, observou no final da guerra que o general era "corajoso ao ponto da imprudência; cavalo após cavalo caiu morto diante dele e os soldados declararam que ele manteve a compostura perfeita, e que depois as batalhas ele sacudiu as balas de seu poncho".
